A biodiversidade das cotas e a arte do chilique.

Por Márcio Rogério Bernardo Matos

     Mais um caso de xenofobia e agressão foi registrado em universidade no Brasil. Na tarde da última segunda feira 22, na URCA, Universidade Revolucionária de Cafundó quando um estudante em sala de aula foi violentamente assediado por uma professora substituta e recebeu a abusiva tarefa de resolver uma prova de português do 5° ano do ensino médio onde se pedia, imaginem vocês, uma interpretação de um texto de 10 linhas.                                  A vítima, Wandercleissson Odinson da Silva, um estudante cotista da minoria nórdica, foi socorrido em sala de aula aos prantos e em estado de choque. Horas depois, refeito da agressão, o mesmo afirmou que irar acionar o Ministério Público e pedir reparação do Estado: Tudo aconteceu, eu sei, porque eu era o único em sala de aula que estava sentado num banco enquanto meus colegas ensaiavam a performance "Macaquinhos 2, mais um dedo na ferida"; ela se aproveitou e me abusou", afirmou o estudante. A agressora, por sua vez, alegou não saber como a prova entregue ao aluno chegou às suas mãos e afirmou ser contra maus tratos e torturas de todas as formas, bem como ser consciente de que estudantes universitários não podem ser avaliados por formas tão vis e autoritárias.  O caso foi levado sim ao MP e Wandercleissson recebeu o apoio de todo o corpo jurídico da universidade para a solicitação de verbas da Lei Rouanet e com as mesmas fundar um blog progressista em defesa das minorias loiras de olhos azuis. Fiquemos alertas!